9 de março de 2012

Mudança de Atiudes - Capitulo 1

     Acordar cedo, nem um pouco bom, mas o que eu vou fazer?
     Queria ser uma adolescente comum, ir para o colégio, ver amigos, e talvez ter uma paixão secreta, mas como fazer isso, se tenho que ganhar a vida praticamente sozinha.
    Preparei o café para minha mãe, que há algum tempo não passa muito bem, dei tchau e um beijo em sua bochecha. Vi um pequeno sorriso em seu rosto, o que me deixou mais alegre.
    E fui.


    

    Passando pelas ruas estreitas, o medo me toma, até chegar em meu trabalho, não sei o que me espera.
    Avisto o pequeno predio cinza, onde fica o mercado, um mercado simples, não muito movimentado.
    Passei pela porta, peguei o meu crachá, ja desbotado de tanto uso, e fui sentar no caixa 2, onde sempe fico.
    Atendi muitas pessoas hoje, e estou muito cansada, queria ir para casa, descansar, mas sei que não posso sair, tenho mais um dia inteiro de trabalho.
    Ate que meu chefe aparece gritando:
 ----- Quem roubou meu celular? -  Disse ele procurando-o em seu terno preto.
    Ele parou e ficou me olhando. MAS COMO ASSIM? será que ele acha que eu roubei o seu celular?
    Mas eu só tive certeza do que estava acontecendo, quando ele veio ao meu encontro, falando:
------  Foi você! - De repente senti como se a minha vida estivesse por um fio. - foi você que pegou meu celular, sua ladra.
    Foi como se uma onda de tristeza tivesse me atingido como alguem podia achar isso de mim? eu não roubei nada!
    Depois de um tempo de acusações, ele começou a me revistar. Eu fiquei pasma quando ele encontrou seu celular em minha bolsa, alguem colocou ele lá.
    Mas quem faria isso? quem teria coragem?



     De repente me veio a cabeça uma pessoa.
     Meg, Meg Labone. Não sei porque ela faria isso, nunca fiz nada para que haja um motivo que não seja fútil.
    Mas no momento isso não me importa, o que importa de verdade é o meu emprego, que eu lutei tanto para conseguir.
    Não sei o que fazer, mesmo que eu tentasse me explicar, não consegui convence-lo de que não havia feito nada.
    Ele começou a gritar novamente, gritou tão alto, que as pessoas se posicionaram em volta do local, apenas griou que era para eu sair dali.

                                                 
                                   


     Eu ja estava me retirando quando, homens fortes, vestidos de terno preto, se dirigiram a mim falando para eu entrar em uma limosine estacionada a duas quadra de lá.
     Eles estavam me levando para algum lugar, não sabia direito onde.
     Só pensava em minha mãe, meu futuro incerto agora que fui demitida, e a onde estava indo
     Fiquei com medo.


                                   

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